sexta-feira, dezembro 05, 2008

O vento quente antes da chuva.




O frio.
Tenta entrar, conheço de outros carnavais. Não deixo, ou tento não deixar.
Mas, ele é meu, e eu, sua. Fraquejo e percebo ele ali no sofá.
Continuo vivendo a ignorar, sempre. Ele muda de lugar, eu mudo o meu olhar, ele sopra alto, eu corro para o outro quarto e serenamente finjo trabalhar. Cada dia que passa nos desafiamos mais um pouco, eu na minha ignorância treinada, ele na vontade de chegar.
Sei que mais cedo ou mais tarde terei que o cumprimentar.
E mais uma vez, mudar.

domingo, novembro 02, 2008

Tolices

Todos os erros nos fortalecem, todos...
É bom que eu me apegue a essa idéia.

E o medo de "entolecer"?

Preciso olhar fundo nos olhos do meu RG,
engraçado...

Não me deixar esquecer...

sexta-feira, setembro 05, 2008

Reflexo. 07/2007

Não reconheço a imagem e não há nada de novo nisso.
Lisa é a pele. Tudo permanece como sempre esteve.
Da mesma maneira de ontem e do dia anterior.
E não reconheço a imagem.
As mesmas cores e texturas. Os lábios, os vincos, as manchas... iguais.
Tudo como sempre.
Desconheço.
Ela me olha de volta. Tem vida própria, que não a minha.
É independente de qualquer promessa que eu lhe tenha feito.
Para ela não há passado ou futuro. Simplesmente a imensidão... Azul
Não é mar nem ar.
Ou, quem sabe, é tudo isso misturado.
Ela não acha que tudo passa, pois não crê em coisa alguma.
Apenas é. Sem ter, sem ser.
Sem nem mesmo saber que o não querer é tudo ter, mas ela não se importa.
Com nada.
É nada. É Deus e vazio ao mesmo tempo.

Não se corromperá jamais pois, não tem fé. Nem morrerá tampouco, já que não existe consciência em estado bruto.
Inconsciência. Inconsequência.

O dia amanhece e continuo com frio.

segunda-feira, agosto 18, 2008

MENINA CONCHA




Só no balanço do mar...

segunda-feira, agosto 11, 2008

Alegria, Alegria.

Tenho fome demais para comer.
Sono demais para dormir.
Paz demais para escrever.

Porquê só encontro a criatividade na dor?

Preencho espaços com o vazio.

terça-feira, agosto 05, 2008

Aqui no velho mundo. Tudo novo.


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Surgindo .....





................................................aos





...................................................poucos...............................................