sexta-feira, dezembro 05, 2008

O vento quente antes da chuva.




O frio.
Tenta entrar, conheço de outros carnavais. Não deixo, ou tento não deixar.
Mas, ele é meu, e eu, sua. Fraquejo e percebo ele ali no sofá.
Continuo vivendo a ignorar, sempre. Ele muda de lugar, eu mudo o meu olhar, ele sopra alto, eu corro para o outro quarto e serenamente finjo trabalhar. Cada dia que passa nos desafiamos mais um pouco, eu na minha ignorância treinada, ele na vontade de chegar.
Sei que mais cedo ou mais tarde terei que o cumprimentar.
E mais uma vez, mudar.