terça-feira, outubro 18, 2005

SONHOS!!!!!!!



Hoje tive sonhos aéreos. Sonhei que podia voar. Mas, percebi também que, já a alguns sonhos, onde sonho que vôo, não o faço pelo simples desejo da ação mas, por medo, urgência ou coragem extrema.
Nunca mais voei por que queria mas, por que precisava. No vôo dessa manhã eu estava visitando apartamentos para alugar em um prédio antigo, em uma cidade super arborizada. Os apartamentos eram enormes, bagunçados e com as divisões mais esdrúxulas. Olhei vários sem gostar de nenhum, de repente entrei em um que era perfeito. Comecei a vasculha-lo. Todas as janelas davam para o mato, menos a da sala que era de frente para vários outros predios e casinhas, tão antigos e coloridos quanto aquele, parecia que eu estava em uma cidadezinha espanhola. Cheguei na suíte, era linda enorme e clara. Ainda estava toda mobiliada e bagunçada como se os últimos moradores tivessem partido pela manhã. A cama com seus travesseiros e edredon brancos fora do lugar e a televisão ligada. Quando eu olhei para a tv, vi uma imagem do boneco assassino (!?!). Naquele exato momento fui tomada por uma mistura de pânico e revolta pois, percebi que havia caído no esquema das "malignas crianças bonecas assassinas" (!!!) . Daí em diante perdi os detalhes, sei que acontece uma batalha entre várias dessas crianças e o meu bando, tudo dentro de um dos cômodos da casa, era tudo muito cínico e demorado, uma certa letargia tensa pairava no ar. Até que em um belo momento eu resolvi sair voando pela janela (fazia parte de alguma estratégia na luta contra os malignos). Fui até o andar de cima e entrei na casa de umas velhinhas pela janela enquanto elas saiam de casa pela porta da frente. Parei na cozinha das vovós. Ao contrário de todos os outros apartamentos, a cozinha era pequena e escura. As vovós que tinham me visto entrar pela janela voltaram para casa. A partir do momento que elas abrem a porta eu passo a me ver de fora, junto com elas, e me deparo com a minha imagem nua, na frente da geladeira aberta segurando uma jarra de vidro na mão, a jarra está costantemente despejando água no chão, a água não acaba nunca e eu não me mexo. As duas senhoras falam comigo algo que eu não compreendo, sei que elas me entendem e não estão com medo. Olho para as duas, acordo do meu sonho e saio voando pela janela.

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